Os portugueses chegaram à Índia em 1498, com Vasco da Gama. Posteriormente,
holandeses, franceses e ingleses chegaram ao local, sendo que a partir do
século XVIII os ingleses passaram a dominar a região, quando tornaram a Índia
um protetorado em 1763, ou seja, o território indiano era protegido pelos
ingleses, que ocupavam e controlavam a administração local. Os ingleses
construíram estradas e organizaram missões políticas e religiosas, afetando os
costumes locais e destruindo a tradicional economia indiana (voltada para a
subsistência e baseada em manufaturas têxteis), estabelecendo uma desleal
competição entre os produtos tradicionais indianos e os produtos
industrializados ingleses (tecidos e algodão). Tal situação estimulou o
nacionalismo indiano contra a presença dos ingleses, como bem demonstra a Guerra dos Sipaios (1857). Os sipaios
(soldados indianos) se rebelaram contra os oficiais ingleses usando como
pretexto os novos cartuchos de suas armas, que eram revestidos de graxa animal
(um material impuro e contrário às crenças indianas). A rebelião dos sipaios
foi sufocada pelos ingleses apenas em 1859. Anos depois, em 1876, Benjamin
Disraeli, primeiro-ministro britânico, tornou a Índia parte do Império
Britânico, tendo a Rainha Vitória sido coroada como imperatriz da Índia.
Além
da Índia, a Inglaterra controlou outros territórios na Ásia no início do século
XIX, tais como a Birmânia (atual, Myanmar, na península da Indochina), o
Tibete, o Afeganistão e territórios entre o Mar Vermelho e o Oceano Índico. Na
Bacia do Pacífico, os ingleses dominaram a Austrália e ilhas vizinhas. Em 1931 colônias
britânicas e Inglaterra estabeleceram um pacto que originou a British Commonwealth of Nations
(Comunidade Britânica de Nações), entidade que reúne países que, mesmo após sua
autonomia política, continuaram unidos por interesses comerciais e
diplomáticos, como a Austrália, a África do Sul, o Canadá e outros.