Sobre o "Blog do Super Rodrigão"

*** O "Blog do Super Rodrigão" foi criado e editado por Rodrigo Francisco Dias quando de sua passagem como professor de História da Escola Estadual Messias Pedreiro (Uberlândia-MG). O Blog esteve ativo entre os anos de 2013 e 2018, mas as suas atividades foram encerradas no dia 27/08/2018, após o professor Rodrigo deixar a E. E. Messias Pedreiro. ***

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Os Estados Unidos da América no Século XIX

- Governo de George Washington (1789-1797)
- Desenvolvimento comercial, industrial e financeiro dos EUA.
- Imigração europeia.
- Crescimento populacional. De 3,5 milhões de habitantes na época da independência para mais de 7 milhões em 1810.
- Progressismo + Crescimento Demográfico = Conquista de Territórios na América do Norte + Ampliação da Atuação Econômica dos EUA em todo o continente americano.

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RELAÇÕES INTERNACIONAIS E POLÍTICA EXTERNA DOS EUA NO SÉCULO XIX

- Guerras Napoleônicas: Inglaterra x Império Francês. Por conta do Bloqueio Continental, a Inglaterra procura manter e ampliar suas relações comerciais com países europeus e territórios latino-americanos. O crescimento da atividade comercial dos EUA começa a representar uma concorrência para os ingleses.

- Expansionismo norte-americano: Os EUA tentam anexar o Canadá inglês. Segunda Guerra de Independência (1812-1814), um conflito que só termina por meio da Paz Eterna de Grand, que define a região dos Grandes Lagos como uma zona neutra que separa EUA e Canadá.

- Nacionalismo norte-americano: união territorial. A ameaça da Santa Aliança ao comércio norte-americano com a América Latina independente.
LEMBRAR QUE a Santa Aliança foi uma união entre algumas potências europeias (Inglaterra, Rússia, Prússia e Império Austríaco) cujo objetivo era lutar contra as ideias divulgadas pela Revolução Francesa. A Santa Aliança foi o último suspiro do Antigo Regime, que, contudo, não resistiria ao processo de consolidação do liberalismo e da ordem burguesa no cenário mundial a partir de 1830.

- A Doutrina Monroe (1823): Mensagem do presidente James Monroe ao Congresso que pode ser resumida por meio da expressão "A América para os americanos". Leia o texto da mensagem de Monroe por meio do link abaixo:

Doutrina Monroe (Texto em PDF)


- A Marcha para o Oeste: Avanço das antigas 13 colônias para o interior da América do Norte até chegar ao Oceano Pacífico. Expropriação de povos nativos (indígenas) e vizinhos. Compra de áreas coloniais europeias como a Louisiana (comprada da França), a Flórida (comprada da Espanha) e o Alasca (comprado da Rússia). Conquista dos territórios mexicanos do Texas, Califórnia, Novo México, Arizona, Utah e Nevada após a guerra contra o México (1848).

- O Destino Manifesto: ideia de forte sentido religioso por meio da qual a conquista do oeste era vista como uma missão dada por Deus aos norte-americanos. Nesta perspectiva, os EUA se colocavam no direito e no dever de conquistar os territórios entre o Atlântico e o Pacífico. A partir de uma ética protestante (a valorização da família, do trabalho e do esforço individual), os norte-americanos se viam como um povo eleito por Deus para levar esclarecimento aos povos "inferiores". O termo "destino manifesto" foi usado pela primeira vez por John O'Sullivan em um texto publicado em 1845, no qual o autor defendia a anexação do Texas pelos EUA.



O pintor John Gast elaborou uma representação da conquista do oeste por meio do quadro Progresso americano. Na obra, a deusa do progresso Columbia guia os norte-americanos em direção ao oeste. Há um jogo de luz e sombra que dá a ideia de que Columbia leva a luz por onde passa. Indígenas fogem para a esquerda do quadro.

Para pensar...

"Esta noite, mais uma vez lembramos que os Estados Unidos podem fazer tudo a que se determinar fazer. Essa é a história de nossa história, seja a busca da prosperidade para nosso povo, ou a luta pela igualdade de nossos cidadãos; nosso compromisso é lutar pelos nossos valores no exterior, e nossos sacrifícios é fazer do mundo um lugar mais seguro. Deixem-nos lembrar de que podemos fazer essas coisas não apenas por riqueza e poder, mas por causa do que somos: uma nação, sob um Deus, com liberdade e justiça para todos. (...) Que Deus abençoe os Estados Unidos da América"
(Barack Obama, quando do anúncio da morte do terrorista Bin Laden)