Sobre o "Blog do Super Rodrigão"

*** O "Blog do Super Rodrigão" foi criado e editado por Rodrigo Francisco Dias quando de sua passagem como professor de História da Escola Estadual Messias Pedreiro (Uberlândia-MG). O Blog esteve ativo entre os anos de 2013 e 2018, mas as suas atividades foram encerradas no dia 27/08/2018, após o professor Rodrigo deixar a E. E. Messias Pedreiro. ***

domingo, 25 de outubro de 2015

Materiais para o estudo da Guerra do Paraguai

Nesta postagem vamos disponibilizar aos nossos leitores alguns materiais que podem ser muito úteis para o estudo da Guerra do Paraguai, grande confronto que ocorreu na América do Sul na segunda metade do Século XIX. Confira abaixo:

Música "Sonhos Guaranis" (1982)


LETRA:

"Mato Grosso encerra em sua própria terra
Sonhos guaranis
Por campos e serras a história enterra uma só raiz
Que aflora nas emoções
E o tempo faz cicatriz
Em mil canções
Lembrando o que não se diz

Mato Grosso espera esquecer quisera
O som dos fuzis
Se não fosse a guerra
Quem sabe hoje era um outro país
Amante das tradições de que me fiz aprendiz
Em mil paixões sabendo morrer feliz

E cego é o coração que trai
Aquela voz primeira que de dentro sai
E as vezes me deixa assim ao
Revelar que eu vim da fronteira onde
O Brasil foi Paraguai"

A música acima foi composta por Almir Sater e Paulo Simões. Nas palavras deste último:

"esta música rende uma homenagem merecida ao tributo que a gente tem como povo e nação com o Paraguai e os nossos vizinhos latino-americanos. O Brasil é uma potencia e naturalmente levado a dar um chega para lá nos menores. Isso é mediado pela evolução da história e da cultura de um povo. E esta música foi feita em um momento em que também se havia uma cicatriz se formando que foi a Guerra das Malvinas. Por coincidência o Almir tinha lido o livro Genocídio Americano e comentado comigo, eu peguei emprestado e estava lendo quando a Malvinas estourou. O livro me interessou porque os livros didáticos sobre a Guerra do Paraguai sempre tratam de uma forma sempre simplista, tipo heróis de um lado e bandidos de outro. Uma batalha era descrita como o momento em que a Tríplice Aliança tinha passado a fio de espada os soldados paraguaios, onde a maioria era criança. Esta frase não cola no contexto do heroísmo. Como é que um exército de heróis liderado pelo grande Caxias está lutando e derrotando crianças, passando a fio de espadas? O livro do Chiavenatto não é perfeito, mas faz pensar. Um raio cósmico fez com que a gente começasse a música com versos contundentes. Poderia ter sido uma guarania romântica. Era delicado mexer com o assunto da Guerra do Paraguai. O Almir e eu conhecemos o Sylvio Back e ficamos sabendo que os paraguaios chamam de Guerra do Brasil. [...] A grosso modo eu não sei o que o povo paraguaio pensa desta música. Na única vez que fui ao Paraguai acabei tocando Sonhos Guaranis em uma festa e estava um dos músicos que são considerados os criadores da guarania. No meio da música percebi que ele estava passando mal. A mulher dele saiu e colocou um isordil sublingual. Ele se emocionou realmente. O Almir tinha ido uma vez a Assunção, e o que quer dizer esta música é algo tão profundo e misterioso, que ele não tocou no show dele. Ainda estou curioso para saber como é que vou me sentir ouvindo uma cantora paraguaia cantando Sonhos Guaranis. Pode ser que precise de um isordil sublingual também." (FONTE: http://www.overmundo.com.br/overblog/paulo-simoes-passageiro-do-oeste)

Composta depois da criação do estado do Mato Grosso do Sul, em 1979, a canção tenta criar uma identidade sul-mato-grossense, vista como uma grande nação Guarani para além das fronteiras oficiais. Paulo Simões, o autor da letra, foi fortemente influenciado pelo livro Genocídio Americano, do jornalista Júlio José Chiavenato, lançado em 1979, que tinha o intuito explícito de desconstruir o mito dos heróis militares brasileiros, já que vivíamos numa ditadura militar. A canção fala sobre o que poderia ter se tornado o Mato Grosso do Sul caso não houvesse a Guerra do Paraguai ou o Brasil a tivesse perdido.


A Guerra do Paraguai em livros didáticos

A Guerra do Paraguai é um confronto que aparece bastante em livros didáticos de História do Brasil e do Paraguai. Nos dois países, o assunto é tratado de distintas maneiras. Cleber de Araujo Arantes discute este assunto no artigo Fronteira e Guerra nos livros didáticos de História do Brasil e Paraguai: a educação no pós-guerra. O artigo tem como objeto de pesquisa a análise das diferentes visões do episódio conhecido na América do Sul como Guerra da Tríplice Aliança e suas consequências expressas nos livros didáticos de História brasileiros e paraguaios, compreendido o recorte temporal o período de 1990 a 2010. Clique aqui para ler o artigo na íntegra!


Sobre as distintas interpretações a respeito da Guerra do Paraguai

Indicamos aos nossos leitores dois textos que permitem pensar a respeito da existência de diferentes interpretações a respeito da Guerra do Paraguai:




A Guerra do Paraguai em imagens

A charge abaixo (Figura 1) é de autoria de Angelo Agostini e foi publicada originalmente no jornal A vida Fluminense, em junho de 1870. A imagem revela as contradições da sociedade brasileira naquela época. Veja:

Figura 1 - Ilustração de Angelo Agostini (1870).

A charge faz uma referência ao fato de que muitos negros lutaram pelo Exército brasileiro durante a Guerra do Paraguai. De volta ao "seu país", vitorioso e condecorado (ele ostenta medalhas em seu uniforme), o soldado negro se defronta com a crueldade da violência escravista. A tristeza e a estupefação do soldado são transmitidas por seu olhar e seus gestos: a mão direita sobre a testa e o punho esquerdo cerrado indicam aflição e raiva. Podemos imaginar a dor e a tristeza da mãe que lança o seu olhar em direção ao filho. O homem branco que assiste ao açoitamento deixa claro que ele não tem compaixão alguma pela vítima. Quando de sua publicação, a charge foi acompanhada por um texto que dizia o seguinte: "Cheio de glória, coberto de louros, depois de ter derramado seu sangue em defesa da pátria e libertado um povo da escravidão [referência ao povo paraguaio, governado pelo presidente Solano López], o voluntário volta ao seu país natal para ver sua mãe amarrada a um tronco! Horrível Realidade!". Por meio desta imagem, podemos pensar no papel desempenhado pela Guerra do Paraguai na crise que levaria ao fim do Segundo Império no Brasil. Após o confronto, o Exército Brasileiro passou a fazer oposição à monarquia e a defender a abolição da escravidão.

Outra imagem interessante que representa um episódio da Guerra do Paraguai é o quadro A Batalha do Avahy, de Pedro Américo (Figura 2). Em 1872, o governo brasileiro encomendou ao pintor um quadro alusivo a qualquer grande feito da história brasileira. O pintor paraibano decidiu representar uma batalha ocorrida quatro anos antes, no contexto da Guerra do Paraguai. O confronto, travado no arroio do Avahy, em terras paraguaias, foi vencido pelos soldados da Tríplice Aliança, que destroçaram as tropas paraguaias. O quadro de Pedro Américo foi pintado em Florença, na Itália, e foi concluído em 1877. Com 11 metros de largura por 6 de altura, a cena representada envolve centenas de figurantes. Elaborado com alto grau de realismo, o quadro foi baseado em uma série de evidências, como fotografias que serviram de referência para a execução dos retratos. Veja abaixo:

Figura 2 - "A Batalha do Avahy", de Pedro Américo (1872-1877).

Ao tratar de forma épica um acontecimento como esse, Pedro Américo promoveu, como desejava o governo, uma glorificação do Império Brasileiro. Porém, diferentemente do que era comum em pinturas do gênero, os principais militares envolvidos no combate não são aqui exibidos como heróis, pois o pintor preferiu transferir esse papel para o povo, representado pelos soldados e oficiais de patentes mais baixas. Os membros do estado-maior do Exército brasileiro encontram-se afastados do combate, como simples observadores. Montado no cavalo branco, o comandante das tropas brasileiras, Duque de Caxias; à direita de binóculos, o capitão de mar e guerra Luís Pereira da Cunha, e, à esquerda, o brigadeiro barão da Penha. Ao mostrá-los de forma neutra e distante, o artista promove um esvaziamento da figura do herói individual, que em quadros épicos como este são geralmente representados no centro da ação. Na parte inferior do quadro, um soldado paraguaio recolhe moedas caídas no chão enquanto tenta fugir. Ao mostrá-lo preocupado em rapinar os despojos de guerra, o pintor busca mostrar a sordidez do inimigo. Mais do que isso, os paraguaios são mostrados em atitudes de ferocidade e covardia, e o pintor os desenhou com corpos atarracados e os rostos com traços rústicos, transmitindo assim a ideia de que os paraguaios eram "bárbaros". Ao contrário dos paraguaios, os soldados brasileiros são representados com traços europeus, com pele e cabelos claros, transmitindo a ideia de que os brasileiros eram "civilizados". Ademais, na cena representada, os soldados brasileiros assumem uma posição heroica diante do inimigo. Apesar de a maior parte do Exército Brasileiro na Guerra do Paraguai ser composta de soldados negros, eles praticamente não aparecem nesta pintura, que priorizou a atuação dos militares brancos.

Do lado do Paraguai, também houve a produção de imagens que mostravam o inimigo de maneira negativa. Uma ilustração de 1867, de Cabichui, órgão oficial da imprensa paraguaia, é um bom exemplo de como os paraguaios retratavam os brasileiros em imagens durante a Guerra do Paraguai. Veja a Figura 3:

Figura 3 - "Así se cazan los negros", Cabichui (1867).

Na Figura 3, vê-se um soldado paraguaio que acabou de laçar pelo pescoço um soldado brasileiro (note que o cavalo do brasileiro vira-se para trás ao perceber que ficou sem o seu soldado). Os outros soldados brasileilros que aparecem na ilustração também são negros e, apesar de estarem em maior número e a cavalo, fogem do único paraguaio que os persegue a pé. O paraguaio é branco, em oposição aos brasileiros que são negros. Ao mostrar o paraguaio como corajoso e valente, enquanto que os brasileiros são mostrados como covardes, a ilustração nos instiga a pensar nas teorias raciais então em voga no século XIX: segundo tais teorias o homem branco era superior ao homem negro. Na época, a propaganda oficial do governo paraguaio dizia que o Exército brasileiro era formado por "macacos" que desejavam escravizar a população paraguaia. Essa forma de se referir aos soldados brasileiros era uma referência ao grande número de negros que integravam as tropas do Império Brasileiro durante a Guerra do Paraguai.


Sobre a participação de negros e índios na Guerra do Paraguai

Indicamos abaixo dois textos que ajudam a compreender de maneira mais aprofundada a participação de negros e índios do Brasil na Guerra do Paraguai:


A Revolta do Vintém (1879-1880) no Rio de Janeiro

Entre o final de 1879 e o início de 1880, a cidade do Rio de Janeiro foi palco de intensas agitações populares. Trata-se da Revolta do Vintém ou Motim do Vintém. As manifestações públicas ocorreram na capital do Império entre os dias 28 de dezembro de 1879 e 4 de janeiro de 1880, e tiveram como objetivo principal protestar contra a cobrança da taxa de um vintém (valor correspondente a 20 réis) sobre as passagens de bondes que circulavam no Rio de Janeiro.

Ficou interessado no assunto? Então recomendamos a você a leitura dos dois artigos indicados abaixo:



Algo interessante é que esta Revolta foi tema de um conjunto de ilustrações feito pelo artista Angelo Agostini para o suplemento da edição 189 da Revista Illustrada (janeiro/1880). Agostini narra o Motim do Vintém dando destaque aos líderes republicanos, à polícia e ao imperador e representa o povo - na figura do Zé Povinho - como ingênuo e manipulpavel. Ademais, as ilustrações e o texto apontam para um debate na imprensa que antecedia a Revolta do Vintém, quando os periódicos se declararam contra, a favor ou se calaram no que dizia respeito ao novo imposto a ser cobrado. Confira abaixo:

Revista Illustrada, suplemento ed. 189 (janeiro de 1880) - Parte 1

Transcrição da Parte 1:

Ligeiros croquis sobre os acontecimentos dos primeiros dias do anno de 1880 na Côrte.

Fig. 01
Fomos ao Largo do Paço: crescido numero de pessoas lá se achava à espera do meeting anunciado.

Fig 02
Pouco antes do meio-dia apareceu o ilustre orador Dr. Trovão, acompanhado de seu estado-maior,

Fig. 03
que procurou durante algum tempo um logar apropriado para orar, chegando até a entrar num açougue

Fig. 04
O cheiro do sangue porém o fez recuar.
As intenções do orador eram paccificas.

Fig. 05
Afinal erguendo o braço alto disse: É ali.
E tomou assento: isto é, ficou de pé. Ao meio dia em ponto, à duodécima badalada, a eloquente voz do ilustre tribuno fez-se ouvir no meio de estrepitosos applausos.
“Nada posso aconselhar-vos, toda via acharia imprudência resistir à força. Não devemos sahir do terreno legal, como convem a um povo soberano, S. M. ainda não deu
resposta à representação que lhe foi dirigida etc. etc.”

Fig. 06
Requeiram em termos.
Nem outra reposta poderia dar senão esta.

Fig 07
Num rasgo de eloquência, o Dr. Trovão desabotoou-se e declarou que ofereceria em holocausto o seu peito e a sua flanela às balas, se fosse preciso para etc. etc.

Fig. 08
Felizmente para nosso orador, não havia outras balas nessa ocasião, senão as de ovo, de ponto e queimadas.

Fig. 09
Concluido o meeting, o Dr. Lopes Trovão à frente de 4 à 5000 pessoas, dirigio-se para a rua Direita, onde um semi-orador deteve por algum tempo o povo por meio de
um pequeno discurso de circunstância.

Fig 10
A procissão embarafustou pela rua do Ouvidor, a classica rua de todas as manifestações populares, officiaes, festivas, carnavalescas e até funebres.

Fig.11
Por ocasião de passar em frente ao jornal do Commercio, o povo deu-lhe grandes demonstrações de reconhecimento pelo interesse que essa folha mostrou a seu
favor, no negocio do vintem.
O mesmo fez o povinho ao Cruzeiro e a Gazeta mas em sentido contrário.
Estrondosos vivas echoaram nos ares.

Fig.12
E como no meio de todas estas manifestações, não apareceo a menor sombra de policia, não houve conflito algum, correndo tudo em santa paz e harmonia. À vista
disso, empunhamos o nosso thuribulo e dirigimo-nos ao chefe de policia.

Fig. 13
Afim de encensa-lo à mais não poder, pela feliz lembrança de ter evitado, com a simples ausencia de policiais e de tropa, conflitos graves.

Fig. 14
Chegando porem ao Largo de S. Francisco, ahi vimos o corpo policial a cavalo a corcovear por entre o povo e effectuar-se varias prisões de desordeiros.
Quanto as prisões vá; mas… considerando que os corcoveios da policia estavam justamente de encontro à supposta prudência de que julgamos revestido o S. Ex. Snr
Chefe, tratamos imediatamente de recolher o nosso thuribulo aos bastidores.

Fig. 15
Tambem por lá vimos certos capadócios que davam ocasião a diálogos muitos significativos – Seu Canalha, você foi quem me disse de arrancar os trilhos e agora vejo
que foi cilada e que você é da policia.

Fig. 16
Não é pois para admirar que os desordeiros, e nessas occasiões há muitos, tivessem feito estrepolias com os bonds.
Foi quanto bastou para a cavallaria dar algumas cargas que fizeram do Largo de S. Francisco um verdadeiro campo de batalha.

Glossário da Parte 1:

Dr Trovão: Médico, político republicano e abolicionista José Lopes da Silva Trovão.

Meeting: reunião popular convocada para discutir e deliberar ou ouvir discursar sobre um assunto político ou de interesse; comício.

Ponto: diz respeito ao ponto da bala de ovo vidrada com açúcar.

Thuribulo: turíbulo = vaso preso a pequenas correntes no qual se queima incenso em igrejas.

Capadocio: charlatão; parlapatão; trapaceiro.

Encensar: incensar = adular; lisonjear; bajular.

Revista Illustrada, suplemento ed. 189 (janeiro de 1880) - Parte 2

Transcrição da Parte 2:

Fig. 01
Foi especialmente na rua de Uruguayana que os bonds soffreram mais. Ahi, ouvimos o Dr. Trovão dizer as seguintes palavras: 
Cidadãos; Estragar os bonds é atentar contra a propriedade alheia; é uma acção indigna de um povo que trata de defender o vintem que é tambem a sua propriedade.

Fig. 2
O 7° de infantaria foi saudado pelo povo na rua do Ouvidor, e como elle corresponderia ao comprimento, mandaram’ no retirar, ficando substituido

Fig. 3
pelo 1° batalhão que postou-se no Largo de São Francisco de Paula, a espera de Ordens para atacar o povo indefeso

Fig 4
Essa ordem não se fez muito esperar. Perto das 5 horas da tarde, a tropa, depois de uma tremenda carga à baioneta, dividiu-se em pelotões e fez fogo, atirando até em famílias que estavam à janella! E sem a menor intimação!

Fig. 5
A rua Uruguayana ficou interdicta ao publico.

Fig. 6 
Às 11 horas da noite ainda lá vimos um dos assassinados estendido na calçada, com uma vela de cebo enfiada em cada mão e guardado por um urbano, também de vela em punho

Fig. 7 
Na noite desse fatal dia, varios cidadãos se reuniram a convite e sob a presidencia do Dr. Ferreira de Menezes que propoz-se de fazer o enterro das victimas, convidando o povo para o accompanhamento.

Fig. 8 
Infelizmente, a policia teve a mesma lembrança, e um pomposo enterro na carrocinha levou as victimas do vintem à valla commun.

Fig. 9
No dia 2 alguns revolucionários attacaram fogo à casa de Laport, por ter-se este recusado a vender armas

Fig. 10 
Tanto o Laport como o Lacault, tiveram à frente de suas casas uma guarda de honra feita pelos fuzileiros navaes.

Fig. 11
Consta que o governo está resolvido a empregar todo o seu material de guerra para dar cabo do povo se este teimar em dar cabo do imposto de vintém.

Fig. 12
Bem procuramos avisar Zé povinho… Contra a força não há resistencia (Pelo menos aqui na Côrte)

Glossário da Parte 2:

Laport e Lacault: Lojas de armas no Rio de Janeiro.

Dr. Ferreira de Menezes: Proprietário da Gazeta da Tarde.


SUGESTÃO DE LEITURA

Se você gostou do trabalho artístico de Angelo Agostini, recomendamos a leitura da tese Poeta do Lápis: a trajetória de Angelo Agostini no Brasil imperial - São Paulo e Rio de Janeiro - 1864-1888. A Biblioteca Digital da Unicamp disponibiliza a tese para download por meio deste link. Boa leitura!